segunda-feira, 16 de abril de 2007

Afinal o que é GNOSE ?



Gnose
Substantivo do verbo gignósko, significa conhecer. Gnose é conhecimento superior, interno, espiritual ou mesmo iniciático. No grego clássico e no grego popular, koiné, seu significado é semelhante ao da palavra epistéme.
Em filosofia, epistéme significa "conhecimento científico" em oposição a "opinião", enquanto gnôsis significa conhecimento em oposição a "ignorância", chamada de ágnoia.
A gnose é um conhecimento que brota do coração de forma misteriosa e intuitiva. É a busca do conhecimento, não o conhecimento intelectual, mas aquele conhecimento que dá sentido à vida humana, que a torna plena de significado porque permite o encontro do homem com sua Essência.
O objeto do conhecimento da Gnose é Deus, ou tudo o que deriva dele. Toda gnose parte da crença firme na existência de um Deus absolutamente transcendente, existência que não necessita ser demonstrada. "Conhecer" significa ser e atuar, na medida do possível ao ser humano, no âmbito do divino. Por isso, "conhecer" implica na salvação de todo o mal (Ego) em que possa estar imerso o homem que venha a possuir esse "conhecimento".
Gnose era ao mesmo um conceito religioso e psicológico. A partir desta visão, o significado da vida aparece como uma transformação e uma visão interior, um processo ligado ao que hoje se conhece como psicologia profunda.
O desejo e as tentativas de conseguir amor e felicidade são a saudade inesgotável do Pleroma, da plenitude do Ser, que é o verdadeiro lar da alma.
O desejo desse "conhecimento" é uma nostalgia das origens e procede do anelo humano de alcançar a Unidade, do desejo de fusão do homem com o Ser, do qual acredita ter sido originado.
A Gnose é o comportamento religioso que traduz esta profunda e dolorosa sensação que sentem os homens e mulheres pela separação dos pólos humano e divino. É, no fundo, uma tentativa de compreensão das relações entre o homem e a divindade.
Para Jung, muitos gnósticos nada mais eram do que psicólogos. "A gnose é, indubitavelmente, um conhecimento psicológico, cujos conteúdos provêm do inconsciente. Ela chegou às suas percepções através de uma concentração da atenção sobre o chamado "fator subjetivo" que consiste, empiricamente, na ação demonstrável do inconsciente sobre a consciência. Assim se explica o surpreendente paralelismo da simbologia gnóstica com os resultados a que chegou a psicologia profunda".

Não tenho a fonte

segunda-feira, 9 de abril de 2007


Cumplicidade
Falo sobre esta palavra em quase todos os meus textos, mas qual é o sentimento de cumplicidade?
É um sentimento que engloba vários, é a amizade, o amor, a sinceridade e a honestidade que nos levam a ser cúmplices um do outro, a sensação de que você sempre poderá contar com a outra pessoa, até debaixo d´água.
É estar sempre junto, mas não fisicamente, e sim emocionalmente, entender o outro com poucas palavras, com um gesto, com um olhar, compreender seus momentos, saber o momento de falar ou de calar, de agir ou de deixar.
Não é algo que propriamente se sente, mas que vai acontecendo, construindo, é o companheirismo, é saber que você tem alguém, não como propriedade, mas como um verdadeiro companheiro, sentir à distancia o que a pessoa está sentindo com apenas um alô, conhecer como ninguém a ela e vice versa. Você pode ter essa cumplicidade não só num relacionamento amoroso, mas com amigos, com alguém de sua família, sempre cresce em função do amor, seja ele qual tipo for, da compreensão, da flexibilidade e de sintonia.
Não existe coisa mais gostosa do que ter um cúmplice, do que ter a união de todos estes sentimentos, de dividir, de agregar. E é tão bom, que com o tempo a tendência é aumentar cada vez mais e não se perder, uma vez conquistada a tal cumplicidade, a sensação é de só querer aumentar, cultivar, uma verdadeira delícia.
Construa isso em seu relacionamento, em seu trabalho, na sua família e em sua vida.


Denise (Psicanalista)

terça-feira, 3 de abril de 2007


O lado bom do Perdão


Se guardar mágoas e alimentar sentimentos de vingança permitem ilusões como a de que somos perfeitos, perdoar leva à libertação Todos fomos machucados na vida.

Todos fomos rejeitados por um amante, traídos por um amigo, passados para trás numa promoção. Apesar de aprendermos que "perdoar é esquecer" ("o que passou, passou"), a maioria de nós acredita que as pessoas que nos feriram devem pagar pela dor que nos causaram; afinal, elas merecem ser castigadas, mesmo que inconscientemente ("nada como um dia atrás do outro" ou "um dia a pessoa vai ver o que perdeu").

Não se trata de esquecer a maldade alheia ou minimizar o próprio sofrimento.

Para ser capaz de um perdão verdadeiro e sadio basta entender que ele traz muito mais benefícios do que o rancor. Na verdade, temos muito o que aprender com essas experiências.

Em primeiro lugar, perdoar não é retaliar, se vingar ou fazer o outro sofrer tanto quanto nos fez sofrer. Mas, por outro lado, perdoar não é esquecer, deixar para trás quilômetros de mágoa, toneladas de ressentimentos ou ainda fechar os olhos e deixar os "bandidos" se darem bem com as trapaças que cometeram.

Quando perdoamos as pessoas que nos machucaram, não estamos dizendo que o que foi feito contra nós não teve importância ("não foi nada") ou não deixou marcas profundas (aquelas a ferro e fogo).

Essas perdas foram terríveis e fizeram grande diferença em nossa vida, mas nos ensinaram muitas coisas: tanto a não nos tornarmos vítimas novamente, como não fazermos o mesmo para terceiros.

De fato, algumas pessoas perdoam, outras não, outras estão tentando. Porém, fingir que perdoamos, ranger os dentes, engolir em seco, não é perdoar.

Os terapeutas americanos Sidnei e Suzanne Simon, em seu livro Forgiveness, explicam o que significa perdoar e não perdoar. Começam dizendo que não perdoar tem certas vantagens porque nos dá algumas ilusões.

A primeira, e mais comum, é a ilusão de que, se aquele problema não tivesse acontecido, nossa vida seria perfeita. Só bastaria que as coisas tivessem sido diferentes e não tivéssemos sido machucados naquela época e pela pessoa que nos machucou; agora, estaríamos "numa boa".

Mas, como aquilo aconteceu, temos a explicação ideal, a desculpa perfeita para estarmos e ficarmos na pior ( a responsabilidade da nossa infelicidade é sempre do "outro"). Em segundo lugar, não perdoar nos dá ilusão de sermos perfeitos.

Os maus, os bandidos, são os que nos machucaram, e se nós os perdoarmos nunca mais poderemos dividir o mundo ao meio, todos os mocinhos de um lado e todos os bandidos de outro. Vamos ter de aceitar que as pessoas são "híbridas", potencialmente boas e más.

Tanto os outros quanto nós mesmos.

Não perdoar também nos dá a ilusão de força, de poder ("agora eu controlo"). Não perdoar ajuda a compensar a sensação de falta de poder que nós sentimos quando fomos machucados. De fato, se trancarmos na prisão de nossa mente essas pessoas que nos machucaram, vamos nos sentir onipotentes ("agora é minha vez") pela força do nosso ódio silencioso.

E, por último, não perdoar nos dá a ilusão de que não seremos machucados outra vez.

Mantendo a dor viva, os olhos bem abertos para qualquer perigo em potencial, reduzimos o risco de voltamos a sofrer rejeição, traição ou qualquer outra forma de ferimento. Mas será que os benefícios de não perdoar valem o preço que pagamos por armazenar essas mágoas, remoer esses sentimentos e nos agarrarmos com unhas e dentes à dor do passado? Será que vale a pena continuarmos alimentando a raiva, revidando com palavras ou com silêncio e assim nunca sentirmos o verdadeiro prazer de viver?

O perdão se torna uma possibilidade quando a dor do passado para de reger nossas vidas; quando não precisarmos mais do ódio e do ressentimento como desculpas para obter menos da vida do que queremos ou merecemos. Perdoar é chegar à conclusão de que já odiamos bastante e não queremos odiar mais; portanto, perdoar é usar a energia da vida, não para reprimir esses sentimentos, mas para quebrar o ciclo da dor se voltando para o futuro e não machucando outras pessoas como fomos machucados. Há quem diga que perdoar é escolher entre se vingar e se aproximar, entre ser vítima ou sobrevivente.

Na realidade, perdoar é um processo que vem de dentro. É uma libertação. Uma aceitação.

Perdoar é aceitar que a coisas ruins podem e de fato acontecem na vida das pessoas, e que as pessoas mesmo quando amam, se machucam.

Perdoar é um sentimento de bem-estar, é reconhecer que existe algo melhor que queremos fazer com a energia da vida e fazê-lo.


Este texto é de
Maria Helena Matarazzo

domingo, 1 de abril de 2007



Aproveite ao máximo seu Tratamento Floral

Dicas do Dr. Bach
:: Sergio Scabia ::
-- O Dr. Bach ardentemente esperava que cada ser humano pudesse finalmente descobrir dentro de si a verdadeira origem dos males que o afligiam, indo buscar antes a causa e não o efeito, procurando nas emoções e na mente as desarmonias que o bloqueiam em sua evolução.
Bach passou a parte final de sua existência incentivando e motivando todos os que realmente “tem a saúde da humanidade no coração”, a perceber a belíssima unicidade de cada ser humano e também buscar a solução definitiva das doenças para finalmente tornar a Terra um Planeta saudável.

-- Bach afirmava que não existem doenças e sim doentes, e a remoção consciente das emoções desarmoniosas, dos preconceitos e dos traumas é o verdadeiro método de cura. A doença é evitável quando a Alma se encontra desempenhando sua missão, seja a de um humilde pedreiro ou a de um banqueiro.

-- As doenças básicas do ser humano são o orgulho, o ódio, a crueldade, o egoísmo, a ignorância, a instabilidade e a ambição. A persistência nestes defeitos, após ficar cientes de sua natureza nociva, ocasiona no corpo o que convencionamos chamar de doença física.

-- É essencial buscar sempre com observação atenta e com sensibilidade, os desvios de personalidade do ser humano para com à lei do Amor, para com a Unidade.
Se o paciente apresentar dores no estômago, por exemplo, temos de verificar se ele não esconde uma preocupação contínua, insegurança ou apreensão com pessoas ou fatos da vida, alguma sobrecarga por ter que tomar decisões ou também medo.

-- O Dr. Bach sugeria não tomar muitos florais na mesma receita. Mas hoje em dia muitos bons terapeutas costumam preparar buquês com até mais de dez essências, preparando com precisão e sabedoria fórmulas mais complexas. (Bach pedia para não escolher mais de seis flores ao mesmo tempo).

-- É fundamental procurar tratar sempre os sintomas mais graves e mais intensos primeiro. No decorrer do tratamento os aspectos secundários serão também focados e harmonizados.
Escolhas da receita feitas com métodos não convencionais de diagnostico (Radiestesia, grafologia, numerologia e outros) podem mostrar aspectos de nossa personalidade não conscientemente percebidos. Isso é normal, visto que a maioria das nossas desarmonias se encontra em sua essência no nível subconsciente e é justamente aí que os Florais irão atuar.

–- A terapia floral é suave e não invasiva, e a dosagem normal é de 4 gotas tomadas a cada 4 horas, direto na língua. O frasco de consumo de 30 ml com cânula conta-gotas, dura em media de três a quatro semanas.
Alguns preferem tomar mais gotas, somente pela manhã e antes de deitar - verificamos isso mais com os homens - que às vezes não se sentem à vontade em tomar as gotas no trabalho ou na presença de outras pessoas.

-- Em casos de necessidade podem ser tomadas mais de 4 gotas em intervalos de uma/duas horas. No caso do Rescue Remedy (Remédio de Resgate – emergencial, excelente composto preparado com cinco flores ingleses) podemos subministrar as gotas em intervalos de até cinco minutos.
--Em casos mais agudos, as essências de estoque podem ser colocadas em um copo com água e tomadas aos goles pelo paciente.

-- A pureza da água é muito importante e Bach usava sempre água de fonte “cortada” com 30% de bom conhaque (destilado de vinho) para aumentar sua vida útil, sobretudo em climas quentes como o nosso. O cuidado deve ser em não encostar a língua contra a cânula conta-gotas para não estragar o floral com o nosso suco gástrico. O vidrinho deverá ser de cor âmbar para proteger contra os efeitos dos raios ultravioletas que poderiam provocar o envelhecimento acelerado da água.

-- As essências florais não atuam por obra de um principio ativo – como nos remédios alopáticos - e sim por intermédio da energia vital especifica de cada planta. O remédio floral irá fazer com que o ser humano desbloqueie alguns padrões de comportamento cristalizados em sua mente, e propiciará que passe a agir em ressonância com uma vibração positiva de energia. Os efeitos poderão ser notados de imediato, dependendo do acerto das essências escolhidas para os sintomas percebidos. Muitas pessoas que por elas próprias não percebem uma mudança - estamos falando sempre de aspectos e transformações da Alma, sutis e subjetivos - informam que familiares e amigos reparam que elas estão "mudadas", "mais tranqüilas", "diferentes"...

-- O Dr. Bach considerava o corpo físico como um dos muitos veículos que a Alma tinha escolhido para desenvolver sua missão de vida aqui na terra: como um cavalo que o cavaleiro usa para uma das muitas viagens de aprendizado especifico, deixando também bem clara a natureza divina da alma e sua Unidade com o Arquiteto Supremo do Universo.

E lembre-se: mesmo que a doença pareça tão cruel, ela no fundo existe para fornecer uma informação importante sobre quais pontos da nossa personalidade devem ser verificados e harmonizados para a nossa recuperação completa e evolução sem fim neste Amor Infinito.


(“Não são necessárias a ciência e nem o conhecimento, fora os métodos simples descritos acima; e os que obterão o maior beneficio deste presente enviado por Deus serão os que o mantém puro assim como é; livre da ciência, livre de teorias, pois tudo na natureza é simples.”)

- Dr Edward Bach, Os Doze Curadores

Fonte: Somos Todos Um