sexta-feira, 30 de março de 2007


Assim nasceu o Ciúme...

Era uma vez, há muito tempo, um casal feliz, Antonio e Maria, com dois filhos chamados João e Lúcia. Para entender a felicidade deles, é preciso retroceder àquele tempo...

Cada pessoa, quando nascia, ganhava um saquinho de carinhos. Sempre que uma pessoa punha a mão no saquinho podia tirar um Carinho Quente.
Os Carinhos Quentes faziam as pessoas sentirem-se quentes e aconchegantes, cheias de carinho.
As pessoas que não recebiam Carinhos Quentes expunham-se ao perigo de pegar uma doença nas costas que as fazia murchar e morrer.
Era fácil receber Carinhos Quentes.
Sempre que alguém os queria, bastava pedi-los.
Colocando-se a mão na sacolinha surgia um Carinho do tamanho da mão de uma criança.
Ao vir à luz o Carinho se expandia e se transformava num grande Carinho Quente que podia ser colocado no ombro, na cabeça, no colo da pessoa.
Então, misturava-se com a pele e a pessoa se sentia toda bem.
As pessoas viviam pedindo Carinhos Quentes umas às outras e nunca havia problemas para consegui-los, pois eram dados de graça.
Por isso todos eram felizes e cheios de carinhos, na maior parte do tempo.
Um dia uma bruxa má ficou brava porque as pessoas, sendo felizes, não compravam as poções e ungüentos que ela vendia. Por ser muito esperta, a bruxa inventou um plano muito malvado.
Certa manhã chegou perto de Antonio enquanto Maria brincava com a filha e cochichou em seu ouvido:
"Olha, Antonio, veja os carinhos que Maria está dando à Lúcia. Se ela continuar assim vai consumir todos os carinhos e não sobrará nenhum para você".
Antonio ficou admirado e perguntou:
"Quer dizer então que não é sempre que existe um Carinho Quente na sacola?"
E a bruxa respondeu:
"Eles podem se acabar e você não os ganhará mais". Dizendo isso a bruxa foi embora, montada na vassoura, gargalhando muito.
Antonio ficou preocupado e começou a reparar cada vez que Maria dava um Carinho Quente para outra pessoa, pois temia perdê-los.
Então começou a se queixar a Maria, de quem gostava muito, e Antonio também parou de dar carinhos aos outros, reservando-os somente para ela.
As crianças perceberam e passaram também a economizar carinhos, pois entenderam que era errado dá-los.
Todos foram ficando cada vez mais mesquinhos.
As pessoas do lugar começaram a sentir-se menos quentes e acarinhadas e algumas chegaram a morrer por falta de Carinhos Quentes.
Cada vez mais gente ia à bruxa para adquirir ungüentos e poções.
Mas a bruxa não queria realmente que as pessoas morressem porque se isso ocorresse, deixariam de comprar poções e ungüentos: inventou um novo plano.
Todos ganhavam um saquinho que era muito parecido com o Saquinho de Carinhos, porém era frio e continha Espinhos Frios.
Os Espinhos Frios faziam as pessoas sentirem-se frias e espetadas, mas evitava que murchassem.
Daí para frente, sempre que alguém dizia "Eu quero um Carinho Quente", aqueles que tinham medo de perder um suprimento respondiam:
"Não posso lhe dar um Carinho Quente, mas, se você quiser, posso dar-lhe um Espinho Frio".
A situação ficou muito complicada porque desde a vinda da bruxa havia cada vez menos Carinhos Quentes para se achar e estes se tornaram valiosíssimos.
Isto fez com que as pessoas tentassem de tudo para consegui-los.
Antes da bruxa chegar as pessoas costumavam se reunir em grupos de três, quatro, cinco, sem se preocuparem com quem estava dando carinho para quem.
Depois que a bruxa apareceu, as pessoas começaram a se juntar aos pares, e a reservar todos os seus Carinhos Quentes exclusivamente para o parceiro.
Quando se esqueciam e davam um Carinho Quente para outra pessoa, logo se sentiam culpadas.
As pessoas que não conseguiam encontrar parceiros generosos precisavam trabalhar muito para obter dinheiro para comprá-los.
Outra pessoas se tornavam simpáticas e recebiam muitos Carinhos Quentes sem ter de retribuí-los.
Então, passavam a vendê-los aos que precisavam deles para sobreviver.
Outras pessoas, ainda, pegavam os Espinhos Frios, que eram ilimitados e de graça, cobriam-nos com cobertura branquinha e estufada, fazendo-os passar por Carinhos Quentes. Eram na verdade Carinhos falsos, de plástico, que causavam novas dificuldades.
Por exemplo, duas pessoas se juntavam e trocavam entre si, livremente, os seus Carinhos de Plástico.
Sentiam-se bem em alguns momentos mas, logo depois, sentiam-se mal.
Como pensavam que estavam trocando Carinhos Quentes, ficavam confusas.
A situação, portanto, ficou muito grave.
Não faz muito tempo uma mulher muito especial chegou ao lugar.
Ela nunca tinha ouvido falar na bruxa e não se preocupava que os Carinhos Quentes acabassem.
Ela os dava de graça, mesmo quando não eram pedidos. As pessoas do lugar desaprovavam sua atitude porque a mulher dava às crianças a idéia de que não deviam se preocupar com que os Carinhos Quentes terminassem, e a chamavam de Pessoa Especial.
As crianças gostavam muito da Pessoa Especial porque se sentiam bem em sua presença e passaram a dar Carinhos Quentes, sempre que tinham vontade.
Os adultos ficaram muito preocupados e decidiram impor uma lei para proteger as crianças do desperdício de seus Carinhos Quentes.
A lei dizia que era crime distribuir Carinhos Quentes sem uma licença. Muitas crianças porém, apesar da lei, continuavam a trocar Carinhos Quentes sempre que tinham vontade ou que alguém os pedia.
Como existiam muitas crianças parecia que elas prosseguiam seu caminho.
Ainda não sabemos dizer o que acontecerá.
As forças da lei e da ordem dos adultos forçarão as crianças a parar com sua imprudência?
Os adultos se juntarão à Pessoa Especial e às crianças e entenderão que sempre haverá Carinhos Quentes, tantos quantos forem necessários?
Lembrar-se-ão dos dias em que os Carinhos Quentes eram inesgotáveis porque eram distribuídos livremente?

Este texto é do Roberto Shinyashiki


quinta-feira, 29 de março de 2007




Por que Violeta ?

A cor violeta está associada à Era de Aquário, auxiliando na evolução de todos os seres e do próprio planeta. A melhor visualização para essa cor é o fogo.
O fogo purifica, a cor violeta espiritualiza, e essa combinação, o fogo violeta, gera uma energia muito poderosa capaz de transformar corpos, mentes, lugares, elementos e situações.Essa energia já está atuando naturalmente no planeta gerando mudanças que nos assustam. Na vida pessoal de cada um também podemos constatar muitas mudanças, muitas coisas acontecendo rapidamente.
Emocionalmente é muito difícil acompanhar o fluxo dessas mudanças, ficamos agitados, ansiosos e nervosos.Para nos harmonizarmos com a vida em toda a sua extensão, precisamos primeiro parar, respirar fundo e nos conscientizarmos de que nada mais será como conhecemos. A mudança está se processando na estrutura do ser em camadas muito profundas, como um terremoto nas profundezas do oceano que gera uma onda avassaladora e incontrolável, alterando para sempre a geografia em todas as áreas da vida.Isso é o poder transformador do fogo violeta! O desafio é aprender a lidar com essa energia e direcioná-la para estabelecer mudanças positivas na nossa vida, na vida dos outros e no próprio planeta.Assim, se vemos um foco de desarmonia ou doença, é hora de visualizar nesse local um lindo fogo violeta, transformando a causa desse desequilíbrio, promovendo ali uma série de situações capazes de alterar as próprias atitudes causadoras desse desequilíbrio. Estamos acostumados a tratar os sintomas, passar ungüento e tapar nossas feridas. Agora é tempo de expor essas feridas para que as causas apareçam.Se não gosta da sua vida como ela está, visualize fogo violeta em volta de si, na sua casa, no seu trabalho e por todos os lugares por onde passar. Não esconda seus sentimentos negativos, se odeia alguém, visualize o fogo violeta em torno dessa pessoa auxiliando-a a mudar o que for necessário. Essa energia atuará ao mesmo tempo no sentido inverso transformando seus sentimentos também. Se está com problemas financeiros, visualize o fogo violeta na sua conta bancária e em todo o dinheiro que passa por suas mãos. Peça mentalmente que essa energia transforme toda a escassez, a miséria e o medo de todas as pessoas pelas quais esse dinheiro passou e pelos que ainda o receberão. Que tudo seja alterado para vibrações de generosidade e abundância. Visualize o fogo violeta no ar que respira, na água que bebe, nos conflitos próximos e nas guerras distantes. Cada um de nós é um canal natural dessa energia transformadora e esse é o momento certo de aprender a usá-la. Experimente !

(Por Zantina)

Eu desejei decorar o consultório de violeta para que pudéssemos usufruir intensamente nas vibrações desta cor maravilhosa, por isto temos vários tons de violeta desde o lilás clarinho até o famoso roxo batata, assim ficamos "mergulhados" na Chama Violeta durante todo o tratamento.


quarta-feira, 28 de março de 2007

Com quem está o seu Sol???


Com quem está o seu SOL ?


Basta acompanhar um casamento desde o início e durante um tempo razoável. A moça bonita, cheia de planos, projetos e desejos, vai perdendo o viço, vai ficando feia, vai perdendo o brilho. Sem o Sol não existe vida.
As mulheres entregam, numa bandeja de prata, o que têm de mais precioso e chamam esse suicídio existencial de amor. Não espanta que um número enorme de mulheres se separe dos maridos movidas por um sentimento difuso de terem perdido a identidade.
E, cheias de ressentimento, acreditam que foi o parceiro que roubou o seu Sol.
Mas desse crime ele não pode ser acusado, no máximo, de cumplicidade.
O pior é que o crime foi premeditado, maquiavelicamente planejado desde aquele momento, sempre inesquecível, em que uma mulher percebe nas atitudes de um homem um esboço daquilo que ela queria ser algum dia na vida.
Se encanta e imediatamente embarca, de corpo e alma no projeto de "não ser".
Começa entregando o nome.
Com o nome, vai embora Mercúrio, o planeta da palavra.
O que transmite para os outros os desejos do Sol.
A partir daí, a porta está aberta.
Ela esquece a palavra "eu" e se orgulha enormemente de usar o "nós". "Nós adoramos (ou detestamos) almoçar na casa da mãe dele, adoramos (ou detestamos) passar o fim de semana na casa de praia, (com os amigos dele, é claro), adoramos (ou detestamos) filmes de ação, vinho tinto, ensopadinho de chuchu, etc.etc.etc....
Mas o problema dessas frases não está só no pronome.
Está no verbo também. "Adoramos", "detestamos", "queremos", "não queremos".... junto com Mercúrio foi embora Marte, o planeta do desejo. Quando a longa noite do casamento acaba e ela se vê sozinha, obrigada a amanhecer, não sabe mais quem é, sofre até aprender a conviver com o próprio nome, custa para mudar de pronome.
Não sabe mais do que gosta nem quem são , realmente, seu amigos.
Mas se o Sol no céu, brilha da mesma forma para todos porque as mulheres entregam a identidade com tanta facilidade?
Sem querer deixar de lado o imenso peso da cultura que durante séculos pesou nos ombros de todas as mulheres, não podemos esquecer que, se alguém perde alguma coisa voluntariamente é porque está ganhado outra em troca.
"Não ser" tem grandes vantagens.
A primeira é não crescer.
Não ter que enfrentar o mundão lá de fora.
Não ter que provar competência, não ter que ganhar o dinheiro para manter o padrão de vida que quer ter.
Mas a maior de todas é sem dúvida, não ter que decidir.
Não ter que assumir a responsabilidade pelas próprias decisões.
Junto com o Sol, vai embora Saturno, o deus da razão e da responsabilidade.
Essa história toda acabou me lembrando de uma frase de um amigo de adolescência dita num dia em que tentávamos desesperadamente resolver que vestibular iríamos enfrentar:
"ah, tudo que eu queria era ter a opção de casar..."

terça-feira, 27 de março de 2007

Obrigada, meninas



Obrigada, meninas !

Agradeço de todo o meu coração por ter estas sobrinhas fantásticas : Cecília e Bel.
Obrigada por terem feito as maravilhas gráficas deste blog pra nós.
Eu amo vocês demais e o melhor de tudo isto é que vocês sentem este amor.
Valeu !!!

quinta-feira, 22 de março de 2007

Oi Gente,
Conforme eu havia prometido, está aí nosso site! É um cantinho especial para trocarmos nossas idéias.
Prosperidade, Paz e Bem!!!